Audiometria

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audiometriaA Audiometria Tonal limiar é a pesquisa dos limiares mínimos de audição por via aérea, por meio de fones, e por via óssea, por intermédio de vibradores.

Na pesquisa da via aérea, deve-se testar inicialmente o limiar do lado mais comprometido à frequência de 1000Hz. A seguir são testadas as frequências de 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000Hz, utilizando-se sempre de intensidades maiores e progredindo para as menores até que se encontre o limiar daquela determinada frequência. Pesquisa-se então o outro lado, e se houver uma diferença na via aérea de 40dB ou mais entre os 2 lados, é necessário realizar o mascaramento do lado melhor para se pesquisar novamente o lado pior.

Na pesquisa da condução óssea é importante que se realize sempre o mascaramento do ouvido contra-lateral ao ouvido a ser testado, visto que não é necessária nenhuma diferença entre os limiares das duas orelhas para se obter uma contra-lateralização.

Símbolos:

Ouvido Direito:

Curva aérea: 0
curva óssea: < OUVIDO ESQUERDO: curva aérea: X curva óssea: >

O valor ´0dB´ (zero audiométrico) representa a média dos limiares tonais para cada frequência registrados em indivíduos jovens e sem patologias de ouvido. Sendo assim, deve-se considerar como limiar audiométrico normal as intensidades de -10db a +25dB.

P.T.A. (Pure Tone Average) : equivale à média dos limiares aéreos nas frequências de 500, 1000 e 2000Hz, que são as frequências da palavra falada.

Tipos de perda auditiva segundo a interpretação do audiograma:

a) perda condutiva: neste tipo de perda é possível observar a curva óssea normal e a curva aérea rebaixada, o que determina o aparecimento do chamado gap aéreo-ósseo. Estão relacionadas com esse tipo de curva, as patologias de ouvido externo e ouvido médio: presença de secreção ou cerumen em CAE, perfuração de membrana timpânica, otosclerose, timpanoesclerose, disjunção da cadeia ossicular, colesteatoma e disfunção tubárea.

b) perda neurosensorial: neste tipo de perda, a curva óssea está rebaixada e é coincidente com a curva aérea. Traduz patologias de ouvido interno ou retrolabirínticas: neurinoma do acústico, outros tumores do ângulo ponto-cerebelar, colesteatoma com acometimento de labirinto, Doença de Menière, entre outras.

c) perda mista: neste tipo de perda podemos observar rebaixamento dos limiares tonais ósseos e gap aéreo-ósseo, o que permite inferir que a porção condutiva do ouvido (ouvido externo e/ou ouvido médio) juntamente ao labirinto e/ou nervo coclear estejam envolvidos na patologia. São exemplos: colesteatoma acometendo ouvido médio e ouvido interno; otosclerose com acometimento de cadeia ossicular e cóclea.

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